O Brasil possui uma frota circulante de cerca de 35 milhões de veículos automotores, destes, quase metade está  no estado de São Paulo. Apenas na capital do estado estão quase 7 milhões de veículos e, obviamente, acidentes acontecem em grande escala, diariamente.
 
          Além dos milhares de acidentes que causam apenas danos materiais, na cidade de São Paulo, em média, 45 pessoas são atropeladas por dia, destas, muitas não sobrevivem. Ainda, morrem em média 2 motociclistas por dia na cidade, uma verdadeira tragédia.
 
         Os acidentes, em sua imensa maioria, acabam em ações judiciais, seja na esfera cível, seja na criminal.
Quando o dano causado pelo acidente é apenas material, as partes envolvidas , em geral, estarão em processo judicial cível. Quando há danos físicos, lesões ou morte,  estarão também em processo criminal.

          Cada acidente tem sua particularidade e jamais devemos ter ideias pré-estabelecidas antes de estudar minuciosamente o caso em particular, pois nem tudo é o que parece ser. Quem é o culpado? Quem é a vítima? Depende das singularidades da questão.
Você já deve ter ouvido a frases  “ quem bate atrás está errado” ou  “ se está com o documento atrasado perdeu a razão”, bem, essas frases, juridicamente, não tem efeito, pois cada caso é um caso.

             Os processos judiciais que envolvem acidentes de trânsito são peculiares e com detalhes bem específicos que muitas vezes precisam ser baseados em dados técnicos e científicos elaborados por especialistas, como  exemplos,  um estudo para determinar a velocidade de um veículo no momento  do acidente,  a condição da via e da sinalização, a condição física e psíquica do condutor e da vítima ou a situação do veículo envolvido, etc.

            Além desses detalhes, existem as nuances jurídicas, onde leis de várias esferas do direito podem ser utilizadas para defender ou acusar alguém.
Por tudo isso é muito importante que o profissional do direito que irá defender os interesses de seu cliente, envolvido em caso de acidente de trânsito, seja qualificado e especialista neste ramo da advocacia, pois  a expertise, no caso, pode ser a diferença entre perder ou vencer uma causa.
 
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